Haddad destaca combate à intolerância

A chuva que atingiu a capital paulista não diminuiu a animação dos participantes da 17ª edição da Parada do Orgulho LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais). Com bandeiras nas cores do movimento, fantasias e faixas pedindo a saída do deputado Marcos Feliciano da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, cerca de 400 mil pessoas, segundo a Polícia Militar (dados coletados por volta das 14 horas), acompanham os 17 trios elétricos que passam pela Avenida Paulista, com destino à Praça da República, no centro.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), defendeu a convivência pacífica entre a população: “Este evento tem o sentido de combater a intolerância e o desrespeito”, afirmou Haddad, que evitou falar de política. Ele reafirmou que a harmonia é essencial para o desenvolvimento: “Todos os movimentos civis vêm buscando seu espaço, mesmo que isso não tenha se concluído plenamente. Este dia é significativo no combate à homofobia”, bradou.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), reforçou as iniciativas do Estado na defesa dos direitos humano, como a criação de delegacias de combate a crimes raciais. “Em 2001, fomos o primeiro Estado brasileiro a criminalizar a homofobia, com a lei 10.948/2001”, acrescentou. De acordo com o texto da lei, estão sujeitos a multas e advertências aqueles que praticarem discriminação contra homossexuais, bissexuais ou transgêneros.
O POVO 

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