A movimentação no município para ver a sangria do açude começou cedo. Antes das 5 horas, houve queima de fogos às margens do imenso Orós. Era o aviso à população de que o segundo maior açude do Estado dava início à sangria. Às 4h39min, a lâmina fina de água começou a escorrer sangradouro abaixo.
A parede do Orós se molhou com tanta água acumulada pelos rios que deságuam nele. Para os técnicos do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), as chuvas dos últimos dias na Região dos Inhamuns contribuíram para a cheia do reservatório.
Com a sangria, o Orós passou a ter uma vazão de 500 litros por segundo para outro açude da região, o Lima Campos, localizado no Icó. O Lima Campos sangrou no início de março. De acordo com Antônio Domingos de Castro, do Dnocs, responsável pela observação das leituras do açude, o Orós tinha uma lâmina de sangria de três centímetros. A previsão é de que a lâmina suba nos próximos dias, com o carregamento de mais água. O Orós joga água dentro do maior açude do Estado, o Castanhão.
Fonte: O Povo
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